Uma forte movimentação tectônica sacudiu o extremo leste da Rússia na noite de terça-feira (29), gerando preocupação global. O terremoto, com magnitude de 8,8, foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) na região de Kuril, próximo à península de Kamchatka, e provocou alertas de tsunami para países banhados pelo Pacífico, como Japão e Estados Unidos.
Segundo as autoridades, as primeiras ondas já começaram a atingir partes da costa do Japão e do Havaí, embora, até o momento, não haja relatos de danos graves ou vítimas. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico (PTWC) emitiu comunicados informando que ondas perigosas podem alcançar até 3 metros de altura, especialmente em áreas costeiras e ilhas mais vulneráveis.
As autoridades japonesas reforçaram medidas de evacuação em cidades costeiras, principalmente nas províncias de Hokkaido e Tohoku, e o governo norte-americano monitora com atenção o litoral do Alasca, onde comunidades foram orientadas a se deslocar para áreas mais altas.
O fenômeno sísmico ocorreu em uma região conhecida por sua intensa atividade geológica, localizada no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, onde há constante risco de terremotos e erupções vulcânicas.
Reação global e monitoramento contínuo
Apesar do alerta de tsunami ser classificado como preventivo em algumas áreas, especialistas alertam que a situação deve ser acompanhada de perto nas próximas 24 a 48 horas, pois réplicas e outras ondas secundárias podem ocorrer. O Japão, por exemplo, enfrenta risco constante de desastres naturais e mantém protocolos rígidos de evacuação, o que já foi colocado em prática em algumas regiões.
Enquanto isso, os governos de países como Filipinas, Taiwan, Indonésia e Nova Zelândia também estão em alerta máximo, com equipes de emergência mobilizadas.
📰 Marcos Imprensa Comunicação acompanha atualizações em tempo real sobre este evento e reforça: em áreas costeiras com alertas ativos, siga sempre as orientações da Defesa Civil e das autoridades locais.